segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ímpio - Copidesque/edição/textos de capa - LeYa


“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)

Um menino pastor torna-se um bem-sucedido e cético jornalista e resolve revelar todo o processo que o induziu ao caminho da fé na infância.
Se você é um ateu inconformado com a lavagem cerebral provocada por certas instituições religiosas, com o fanatismo de alguns indivíduos que incansavelmente buscam convertê-lo – um ímpio –; se você crê em Deus, e por isso não suporta a ideia de ver seu nome violado por interesses diversos; ou se você não sabe em que acreditar em meio há tantas profanações,  este  livro é para você.
Aqui, você conhecerá os bastidores de algumas instituições religiosas e o seu processo missionário, o dia a dia dos fiéis e, principalmente, terá argumentos contra aqueles que buscam convertê-lo.
E tudo isso, por meio de um texto lúcido – pois, para Fábio Marton, duvidar é apenas “seguir o que Jesus recomendou” – e  sem preconceitos, afinal a filosofia, a ciência e a política também têm seus falsos profetas, seus “lobos devoradores”.

Leia um trecho do livro abaixo:

Como deixar de ser crente nº 1: milagre bom vem de longe
“Não serão poucas as vezes neste livro em que vou falar em milagres cabeludos. Todos, sem exceção, tem a mesma estrutura: o pregador, ao estilo caixeiro-viajante, chega numa igreja longe de onde mora, conta sua história e vai embora o mais depressa que pode.
 Jamais se ouve falar em alguém que morreu e ressuscitou, ou foi curado do câncer, dentro da própria comunidade – isso são sempre histórias de forasteiros. Já milagres simples, como ter uma dor nas costas curada, podem ser locais.
 A Igreja Católica afirma ter também seus milagres. Quando alguém começa a falar em eventos sobrenaturais, tais como curas, aparições, imagens que sangram e corpos que não se decompõem, uma comissão passa a investigar o caso, de forma a determinar se aquilo pode ser explicado por causas naturais ou se é um milagre legítimo.
 Eu não acredito nos milagres da Igreja Católica. Mas admitamos que há uma sensatez nesse processo. Os católicos aceitam o fato de que o ser humano é capaz de dar explicações extravagantes para coisas corriqueiras, passar adiante histórias das quais não foi testemunha, e aumentar os fatos para impressionar seus ouvintes. Aceitam também que existem pessoas que mentem, e que algumas delas se dirão cristãs.”
 Fábio Marton

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